Conselhos que eu daria para a minha versão adolescente
- Brenda Paiva
- 12 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Se eu pudesse voltar no tempo e conversar com a Brenda mais nova, teria muito a dizer, começando pela importância de confiar mais em si mesma. Naquela época, parecia que todo mundo ao meu redor tinha a vida completamente resolvida, enquanto eu me sentia perdida em meio a tantas e tantas dúvidas. Mas a verdade é que ninguém sabe exatamente o que está fazendo, e tudo bem não ter todas as respostas. O que importa é acreditar no próprio instinto e não ter medo de ser autêntica, porque as opiniões e sentimentos que temos são válidos e merecem ser ouvidos.
Também diria para não se desesperar com o ritmo das coisas. Durante a adolescência, é fácil se sentir pressionado a seguir o fluxo dos outros, mas cada pessoa tem seu próprio tempo. Não há necessidade de se comparar com ninguém; as coisas boas chegarão quando for a hora certa. Aprender a ter paciência com o processo é uma lição valiosa que pode trazer muita paz.
Falaria sobre as amizades, aquelas que pareciam tão sólidas e essenciais na época, mas que nem sempre duram. E tá tudo bem! As pessoas mudam, e nós também. É preciso aceitar que algumas amizades são temporárias e que, mesmo que não durem para sempre, elas têm seu valor no momento em que acontecem. Aprender a deixar ir é tão importante quanto saber manter.
Cometer erros era um grande medo na adolescência, mas hoje sei que os erros são parte essencial do crescimento. Cada vez que falhamos, é uma nova chance de aprender algo novo sobre nós mesmos e sobre a vida. Erros não devem ser temidos, mas sim vistos como oportunidades de se tornar mais forte e resiliente.
Outro conselho que daria seria sobre a importância de cuidar de si mesmo. Quando somos jovens, tendemos a nos sentir invencíveis, mas a verdade é que o cuidado físico e mental precisa ser uma prioridade desde cedo. Desenvolver hábitos saudáveis, tirar momentos para relaxar e cuidar da saúde emocional são práticas que fazem toda a diferença no longo prazo.
Também diria para não ter pressa em crescer. Ser adulto chega mais rápido do que a gente imagina, e a adolescência é um período precioso que deve ser vivido intensamente, mas com responsabilidade. É importante ser bobo, rir, experimentar, mas sempre com a consciência das consequências das nossas ações.
Por fim, incentivaria a seguir a paixão, aquilo que faz os olhos brilharem e o coração bater mais forte. A vida é curta demais para não perseguir o que nos faz felizes. E, acima de tudo, lembraria de ser gentil consigo mesmo, porque somos os nossos maiores críticos, e aprender a se tratar com compaixão é fundamental para viver bem.
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